Saiba quais são os métodos não farmacológicos de alívio a dor

Massagem é uma grande aliada durante o trabalho de parto (Foto: Lela Beltrão)


As doulas contam com vários recursos para auxiliar as gestantes durante o trabalho de parto. Os métodos não farmacológicos de alívio a dor ajudam bastante a aliviar as dores das contrações. A doula e naturóloga, Raquel Oliva, explica que são muitos recursos naturais que existem para dar mais conforto, segurança e tranquilidade para a parturiente.

Os métodos vão desde uma ambiência adequada (com privacidade e segurança), até ao uso de terapias integrativas (massagens, aromaterapia, acupuntura, florais de Bach, etc.). “Também é muito importante escolher uma equipe competente, acolhedora e que respeite a fisiologia do nascimento”, relata Raquel.

Confira alguns dos exemplos de métodos não farmacológicos:

• Ambiência

• Mobilidade e posicionamento

• Bola Suíça

• Rebozo

• Respiração, Ritmo e Relaxamento

• Meditação

• Visualização criativa

• Água quente

• Massagem

• Aromaterapia

• Fitoterapia

• Acupuntura

• Cromoterapia

• Musicoterapia

• Vocalização

• Doula


Raquel explica que estes recursos servem não só para aliviar a dor do parto, mas especialmente para ajudar a parturiente a lidar com ela. “As formas mais eficazes são aquelas que ajudam o útero a relaxar, como algumas posturas que diminuem a pressão do bebê no cérvix (colo) ou que relaxam a musculatura uterina como a água quente e a respiração profunda”, comenta a doula.

Ela diz que é importante lembrar que cada mulher e cada parto são únicos e o que alivia para uma pode ser até mesmo incômodo para outra. “Por isso, o ideal é conhecê-los bem para ter opções durante o trabalho de parto”, diz. A naturóloga comenta que os recursos que ela mais usa nos partos são as massagens, os banhos quentes, a respiração profunda, o movimento livre e a vocalização.

A naturóloga explica que a doula é a profissional que tem mais prática, intimidade e repertório para utilizar esses recursos. Nada impede, no entanto, que eles sejam usados por outras pessoas da equipe e pelo próprio parceiro (a) da gestante. “A parteira ou até mesmo o(a) obstetra podem utilizar desses métodos”, comenta.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *